Em Sorocaba, empresários fazem rodízio de hambúrguer, usam carnes diferenciadas e até batizamr lanches com nomes de memes. Dia do Hambúrguer é comemorado nesta sexta-feira (28).

Uma refeição praticamente completa: proteína, carboidrato e salada. O Dia do Hambúrguer é comemorado nesta sexta-feira (28) e para manterem as portas abertas no segundo ano de pandemia, empresários do ramo de Sorocaba (SP) apostaram na criatividade.

Exagerado, em dobro, colorido ou em rodízio, o prato somado com a engenhosidade brasileira ganhou várias formas. Segundo a nutróloga e endocrinologista Tatiana Abrao, há maneiras para matar a fome sem peso na consciência.

“Para não perder o sabor e conseguir aproveitar o hambúrguer e inclui-lo como uma alimentação saudável, também com ingredientes que possam ser nutritivos, a pessoa pode escolher um tipo de pão saudável, como light, proteico e menos calorias. Também pode escolher o tipo de carne mais saudável, como hambúrguer de frango, de peixe. Hoje em dia, muitas pessoas consomem com o de grão-de-bico. É pensar no uso de gordura boa, como o azeite. O hambúrguer grelhado também pode evitar fritura”, diz.

O Wagyu, também conhecido como “Boi Japonês” pela origem, tem um custo da criação em média de R$ 5 mil. Um boi em fase de confinamento para abate pode ultrapassar os 900 quilos.

A carne com preço “salgado” é a nova aposta nos hambúrgueres de Felipe Botti Vidal, que entrou para o ramo em fevereiro deste ano. O empresário trabalha com a produção de vídeo e de tanto filmar comida decidiu prepará-las para a venda.

O estabelecimento segue uma linha da culinária uruguaia e argentina. Atualmente, há carne de javali, o hambúrguer tradicional de carnes angus e nos próximos dias também começará com hambúrguer de cordeiro.

“Acredito que no cenário atual tem que fazer algo diferente. A pandemia trouxe muitas pessoas a começar a criar deliverys e a concorrência cresceu.”

Aos 31 anos, Luiz Kukão tirou o projeto do papel e desde abril deste ano também passou a vender lanches com a família. No início, as “cobaias” foram os parentes e amigos. O tempero foi aprovado e as vendas começaram, ainda também por meio do delivery.

“Trabalhava só como motorista, trabalho ainda durante o dia, e vi a questão da procura. Está funcionando em casa, em uma estrutura que montamos. As primeiras semanas foram na minha cozinha mesmo, mas hoje atende bem a demanda”, disse Kukão ao G1.